segunda-feira, novembro 26, 2007

She is a Rainbow.

Este princípio de semana, tive de fazer escolhas. Escolhas duras. Escolhas difíceis. Escolhas complicadas. Mas assim foi. Posso partilhar uma. talvez a mais importante no meio de tantas. Havia que recarregar a pen com nova carga musical para uma semana com intensas viagens de metro. Foi uma substituição por substituição. quase para as mesmas posições. Refrescar movimentos. Abrir linhas de passe. Para substituir os Eels, que se portaram muito bem com o seu mais recente álbum blinking lights e other revelations, um substituto de peso: David Bowie. megas e megas dele. porém com coisas dos anos 80. é complicado ouvir aquela utilização dos teclados, convenhamos. ainda assim faz bem o lugar. o Bowie é um polivalente, capaz da canção lenta com sabor heroíco até os terrenos mais avançados de batida rápida. Fá-lo numa passada sublime. Um veterano do jogo. A haver um 11 ideal da música estaria lá. Batido. como número 10 provavelmente. Mas lá iremos um dia com mais calma.
A outra substituição foi mais fácil. Saiu a novata Emiliana Torrini, fresca, fresquinha, a querer mostrar muita coisa e a ser uma agradável surpresa, com fintas, dribles e a querer fazer esquecer na selecção islandesa Bjork (a compatriota que, a meu ver, tem o lugar seriamente ameaçado) . Para o lugar, uns veteranos de peso: os pedras rolantes. E foram estes que em plena passagem da estação de s. sebastião para a do parque tornam a chamar a atenção dos meu débeis e distraídos ouvidos para uma singela canção, onde um subtil e infantil solo de orgão abre caminho para uma explosão de sabores sonoros qual prato de comida indiana auditivo.







e o metro voou.




1 comentário:

macciato disse...

pois...uns "performam"...outros escrevem blogues!
falta-te a yamagata.