quinta-feira, maio 31, 2007

coisas espectaculares da humanidade

momento de etnografia:

O Mullet.

























mullets clássicos




o mullet é uma prática estética que consiste num arranjo capilar onde o cabelo é mais curto dos lados e mais comprido na nuca.


o que encontrei de literatura wiki:

"Despite its reputation, the mullet remains a moderately popular hairstyle among certain social groups in various Western countries. It is specially popular and even considered to be modern (vintage retro) in Portugal and in Spain and can be widely identified in the streets of cities like Barcelona.Also in Spain, the mullet is associated with two different ethnic groups: young Gypsies and young separatists from the Basque Country. It is also fairly popular among the 18-34 age group in some East European countries, notably the Czech Republic. In the U.S. and Canada, the mullet is particularly associated with blue collar men, fans of country and heavy metal music, American football and ice hockey players."

e..

"
The Portuguese terms are: XF which comes from a motorcycle model from Zundapp, or Deixe Ficar which is short for deixe ficar atrás. That's what you say to your hairdresser when you want him not to cut the hair on the back of your head. One other is semi reboque, which means a big truck trailer."



deixe ficar? . muito bom.




carnide numa destas madrugadas







um preto tem os blues. um branco tem depressões.

terça-feira, maio 29, 2007

subtis ironias

a diversidade musical com que nos deparamos ao viajar na linha azul do metro de lisboa está a enriquecer. depois do "continuarei a agradecer uma esmola" que faz ritmos fora de série com a sua bengala, hoje, no metro, o acordionista-pedinte-romeno-com-o-papel-que-tem-filhos-para-alimentar tocava esta:


a linha azul tá a ficar melancólica.


"Over the Rainbow" music by Harold Arlen and lyrics by E.Y. Harburg, is one of the most famous songs of all time. For many, the song epitomizes the hopes and dreams of youthful aspiration for an ideal world of love and joy. The song was written to showcase Judy Garland's talents in the star vehicle The Wizard of Oz, and it became her lifelong theme song. She would forever be called upon to sing it in all her public appearances.

The song's plaintive melody and simple lyrics depict a pre-adolescent girl's desire to escape from the "hopeless jumble" of this world, from the sadness of raindrops to the bright new world "over the rainbow." It expresses the childlike faith that "Heaven" will magically "open a door" to a place where "troubles melt like lemon-drops".

The song tops the "Songs of the Century" list compiled by the Recording Industry Association of America and the National Endowment for the Arts. It also topped the American Film Institute's "100 Years, 100 Songs" list.

Along with Irving Berlin's "White Christmas", the song was adopted by the American troops in Europe in World War II as a symbol of the United States, the faraway land that, after long years of war, seemed like a dream beyond the rainbow. Modern listeners may be unaware that the song had an introductory stanza, as this was not sung in the film by Garland.

The song has come to epitomize the gesture of the rising octave, which makes its opening so distinctive. Sight-singing instructors and other musicians use the song as an example and a reference point for hearing the interval."

da wikipedia

quinta-feira, maio 24, 2007

facto inútil do dia

tava ali com com a televisão ligada e começa uma oscultação à opinião dos portuenses sobre a nova série da floribela.

corro para a frente da tv.

se há coisa que gosto é ouvir portuenses a ouvir falar da floribela.

e eis que, há uma senhora que deixa a seguinte resposta, questionada sobre o facto de a floribela ter um animal na nova série:

"acho bem, meterem um animal na novela acho bem
que é para acabarem com o racismo que há entre as pessoas e os animais"


eu sabia. eu sabia que ia valer a pena.





sexta-feira, maio 18, 2007

Paisagens Urbanas


(clique para brilhar em todo o seu esplendor)


Terminal da Toyota
Vista aérea de Malmo, Suécia


foto retirada de http://forum.skyscraperpage.com/showthread.php?t=131377

domingo, maio 13, 2007

caro louro



mas há alguma coisa que não venha de trás?





quinta-feira, maio 10, 2007

Encontre as diferenças



























Embalagem Tide (1996) ----------------------------- Cartaz de Francisco "lu olo" Guterres (2007)



segunda-feira, maio 07, 2007

.




caro louro:



"we are all in the gutter but some of us are looking at the stars"
Oscar Wilde






Carolina do Sul, EUA.
Matthew A. Bennett




quarta-feira, maio 02, 2007

Onde está o Wally? ou o burlesco na notícia.



PSP obrigada a intervir em comício de Jardim



LÍLIA BERNARDES
FILIPE XAVIER (imagem)

Era só mais uma corrida às inaugurações. Mas, no final da tarde de ontem, a PSP teve de intervir durante o discurso de Alberto João Jardim no nó que liga a via rápida ao Bairro da Nazaré. Baltazar Aguiar, candidato do PND, não admitiu que Jardim se referisse à sua família. Em alto e bom som, interrompeu o discurso oficial e chamou "mentiroso" a Jardim. A multidão exaltou-se e os agentes da polícia tiveram de fazer segurança aos homens da Nova Democracia.

A manhã correra bem a Alberto João Jardim. No Seixal, num acto benzido pelo padre da freguesia, abrira as portas da nova junta e piscinas, com foguetes e buffet oferecido à população pela construtora. Chegados à segunda inauguração, centenas de pessoas enchem os passeios. No meio da multidão os candidatos do PND, mais o actor que interpreta Manuel do Bexiga, aquecem os ânimos. Jardim finge que nada se passa, mas as "bocas" lançadas pela personagem não deixam dúvidas. Uma jovem ameaça "aquelas bestas com uma porrada" e, de imediato, passa à agressão. A polícia intervém.

Já no palco, Jardim, na qualidade de presidente do governo demissionário, decide homenagear aqueles que "foram enxovalhados por alguns que, na Madeira, ganharam fortunas à custa dos trabalhadores madeirenses". Lembrou os homens que "plantaram a cana-de-acúçar e que a entregavam no engenho do Hinton, deitados no muro da ribeira, com a ba- lança que era do patrão e que pagava o que queria".

Nesta altura percebe-se que o discurso vai azedar. Um dos elementos da PND presente na inauguração, Jorge Welsh, é herdeiro dos Hinton. Mas o pior estava para vir quando Jardim se dirige "aos colonos do Baltazar que não remiam a terra", sendo preciso "ir para tribunal para que a terra fosse entregue" a quem a trabalhava.

"Evoco todos esses trabalhadores humilhados e ofendidos por famílias que deviam ter vergonha do passado e ter honra na Madeira Nova." De repente, uma voz saída da multidão grita: "Mentiroso, mentiroso. Você é um mentiroso", sobrepondo-se às palavras de Jardim.

É Baltazar Aguiar, candidato do PND, cunhado de Manuel Monteiro e filho do primeiro líder do CDS/ /PP regional, o advogado Baltazar Aguiar, que não admite a referência de Jardim à sua família.

A confusão instala-se. Baltazar continua. Jardim mal consegue acabar o discurso. A PSP cerca os homens do PND. Ao mesmo tempo, Baltazar diz que Jardim "está a insultar milhões de madeirenses", pois na ilha, "incluindo na família dele [Jardim], houve colonos e senhorios". "A minha família foi colona e senhoria. É uma vergonha que este senhor, 30 anos depois de Abril, venha virar o povo contra o povo. E que a cinco dias das eleições se façam inaugurações eleiçoeiras para insultar as pessoas."

Um homem de cadeira de rodas eléctrica, com uma criança ao colo, tenta atropelar o orador. A polícia mete-se a meio. Jardim está afastado. Diz que não se apercebeu de nada. Segue para a terceira inauguração, a de uma ETAR no Caniçal.

Depois, mete-se num avião para Porto Santo. Deixa de ser presidente do governo para ser líder do PSD no comício da noite. |